quinta-feira, 16 de outubro de 2008






DIREITOS DOS PAIS



O DIREITO DE SENTIR REVOLTA: o fato de ter tido uma criança com Síndrome de Down (SD) pode parecer injusto: não foi previsto e não pode ser alterado. Use essa energia para obter os melhores serviços para seu filho.


O DIREITO DE RECEBER UM DIAGNÓSTICO CORRETO: o modo como se dá o momento da notícia pode ser determinante para o desenvolvimento da criança e expectativas dos pais. Hoje se sabe que a pessoa com SD possui um potencial a ser desenvolvido, que depende essencialmente da estimulação precoce, da assistência de profissionais competentes e atualizados , que detectem e solucionem suas dificuldades.


O DIREITO DE PRESERVAR-SE: muitas vezes, o nascimento de uma criança com SD introduz no círculo familiar uma série de profissionais diagnosticando, aconselhando e em alguns casos, até julgando as ações de membros da família. Preserve-se.


O DIREITO DE TENTAR TUDO (E TAMBÉM PARAR COM AS TENTATIVAS): ter a sensação de estar dando mais oportunidades de desenvolvimento a seu filho é reconfortante. Mas, ao mesmo tempo, são vocês que podem definir quando os resultados estão sendo ou não positivos.


O DIREITO DE ESTABELECER LIMITES: existem limites nos quais uma pessoa pode agir. Vocês não devem exigir de si mesmos pensar continuamente na criança. E a criança não deve ser o centro da atenção de todos. Todos têm limites. Procurem reconhecê-los e definí-los, antes de entrar em crise.


O DIREITO DE SER PAIS: os profissionais que trabalham com o bebê com SD orientam a família sobre atividades para serem realizadas em casa. Não esquecer, porém, que antes de tudo, vocês são pai e mãe. Não devem transformar-se em "professores em horário integral". Vocês e seu filho têm necessidade também de passear, brincar, ler histórias, rir e até de fazer nada.


O DIREITO DE NÃO SER SEMPRE ENTUSIASTAS: não se espera de vocês que estejam sempre animados. Às vezes, podem sentir-se tristes ou preocupados, por qualquer motivo. Todos tem mudanças de humor, e nem sempre estamos dispostos e motivados.


O DIREITO DE FICAR BRAVO COM SEU FILHO: como qualquer criança, a criança com SD tanto pode divertir e encher de orgulho seus pais, como pode às vezes comportar-se de modo a irritá-los. Nestes momentos, é importante colocar limites, que não significam falta de amor, mas sim, fazem com que a criança sinta-se mais amada e segura.


O DIREITO DE TER UM TEMPO LIVRE: vocês precisam de tempo para si mesmos, para seu companheiro e para os outros membros da família. A vida tem muitas facetas, e cada uma merece atenção.


O DIREITO DE SER O "EXPERT" PARA SEU FILHO: vocês conhecem sua criança melhor do que ninguém. Vocês passam mais tempo com ela, sabem do que gosta, o que funciona e o que não funciona. Profissionais vão e vêm, e não precisam conviver com as conseqüências de suas decisões. Vocês, como pais, têm o direito de decidir como proceder com seu filho do ponto de vista social, educativo e médico. Os profissionais podem opinar, mas são os pais que definem o que é melhor para sua criança.


O DIREITO À DIGNIDADE: todos estes direitos se unificam no direito básico de serem RESPEITADOS E TRATADOS COMO TODOS OS OUTROS PAIS. Não desejam pena, nem admiração, mas serem ouvidos e auxiliados de modo correto. Serem tratados como se seu filho não tivesse SD; e, portanto, com os mesmos direitos de toda criança: o direito ao diagnóstico correto, ao atendimento especializado, ao seguro-saúde, à escola regular, ao lugar no mercado de trabalho. Pais não devem esquecer que são adultos com suas necessidades, seus desejos, suas esperanças e seus sonhos. Saibam apreciar sua individualidade. Saibam apreciar sua convivência com seu filho.


(Traduzido do "CORSO PER GENITORI DI BAMBINI DOWN". Trento, Itália, 1989.)


Fonte: http://www.reviverdown.org.br/

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

VÍDEO ASSOCIAÇÃO AMOR PRÁ DOWN

terça-feira, 14 de outubro de 2008

VC TEM UM FILHO DOWN ??? CONTE SUA HISTÓRIA

Ele começou.

- A menina esta ótima, seu hapgar foi 9.6, mas tem um probleminha.
- Qual doutor?
Muito constrangido ele continuou.
- Ela está ótima, mas nasceu com SINDROME DE DOWN!
- Porra! Imagine se fosse um problemão, respondi e sentei muito abalado em um sofazinho de couro, na sala de espera onde nos encontrávamos. O mundo desabou na minha cabeça. Fiquei totalmente desnorteado, o que passou pela minha mente não tem descrição, não tem palavras para descrever. A sensação de medo e impotência foi realmente enorme.Cansei de conhecer e ver Downs na rua, mas todos com mais de 20 anos e de repente um bebê vinha com problemas para meus braços.
Interessante... Em minuto algum senti revolta ou coisas do gênero, a aceitação foi pronta, mas... Minha maior preocupação era de como dar a noticia para minha esposa e como seria a reação dela, pois como eu, os planos dela eram muitos. Pretendia voltar a trabalhar, colocar em pratica suas idéias que, aliás, eram inúmeras. Publicitária que é gostaria de voltar a ativa o mais rápido possível. E agora?! Retornei à capela e agradeci a Deus, pois por algum motivo ele tinha me presenteado com uma criança Down. Não perguntei os porquês e sim aguardei saber os para quês deste acontecimento.

(Trecho do livro AOS TRANCOS E BARRANCOS - Kappel, Luiz Antônio Hecker)

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AGORA, SE VC TEM UMA CRIANÇA DOWN OU CONHECE ALGUMA E SABE DE ALGUMA HISTÓRIA, CONTE-NOS...(é só postar no comentário abaixo)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Associação Amor Pra Down

A Associação Amor Pra Down é uma entidade sem fins lucrativos que reúne pais, pessoas com SD e profissionais afins, interessados por uma causa comum: melhorar a qualidade de vida e proporcionar maiores oportunidades para a pessoa com SD.
A associação foi fundada em 13 de Abril de 2000.

MISSÃO:

Ser elo entre a família e a sociedade para a inclusão e o reconhecimento da cidadania da pessoa com Síndrome de Down.

OBJETIVOS:

1. INCLUSÃO: Acreditamos que todos têm direitos iguais e trabalhamos no sentido de buscar e garantir estes direitos para a pessoa com SD, na escola, no trabalho, enfim na sociedade em geral.

2. CADASTRAMENTO das pessoas com Síndrome de Down e profissionais ligados ao seu desenvolvimento.

3. DIVULGAÇÃO da Síndrome de Down em nossa comunidade, através de palestras, seminários, congressos, publicações, documentários em vídeos, programas de TV, etc. Visando aumentar o conhecimento da sociedade sobre a Síndrome e, conseqüentemente, diminuir o preconceito em relação a ela.

4. PONTO DE REFERÊNCIA para obtenção de informações sobre a SD, orientações e encaminhamentos a profissionais, propiciando troca de experiências entre pessoas com SD entre suas famílias.

5. INCENTIVO à formação, capacitação e atualização de profissionais das áreas relacionadas à Síndrome de Down.

6. PROMOÇAO da melhoria da qualidade de ensino para a pessoa com SD.

7. INCENTIVO A HABILITAÇÃO E ADEQUAÇÃO da pessoa Down para o mercado de trabalho.

8. FISCALIZAÇÃO das medidas legislativas visando à adequação a realidade da sociedade atual e o cumprimento das mesmas.


DIRETORIA 2007/ 2009

Presidente Luiz Antonio Hecker Kappel
Vice – Presidente Marcos Antonio Costa
Secretária Dirlei Portella Schmaedecke
2ª Secretária Terezinha Melo
Tesoureiro Márcia Pacher
2ª Tesoureira Márcia Paul Pacher
CONSELHO FISCAL

Clayton Silva
Paulo Schmaedecke
Carlos Terrassan

FONOAUDIOLOGIA

Na Associação Amor Pra Down, o setor de fonoaudiologia tem como objetivo trabalhar a linguagem oral e escrita, aspectos cognitivos e motricidade orofacial visando o desenvolvimento global da pessoa.

Para o trabalho da adequação das funções orais utilizamos:

- Orientações sobre a amamentação; uso adequado de diferentes tipos de utensílios (bicos de mamadeiras, colheres, copos);

- Trabalho com as funções orais (mastigação, deglutição, sucção, respiração);

- Encaminhamentos a outras especialidades, quando necessário.
Para o trabalho de desenvolvimento de fala e linguagem são utilizados:

- Construção com a família do conceito da importância do vínculo afetivo para um bom desenvolvimento de fala e linguagem;

- Estímulo a toda forma de comunicação (uso de gestos, uso de expressões faciais e corporais, vocalizações, balbucio, onomatopéias, palavras, frases, etc.);

- Promover o desenvolvimento do jogo simbólico por meio do brincar;

- Estímulo às habilidades auditivas.
É importante salientar que de acordo com a faixa etária são enfocados aspectos relevantes para cada caso.
Associado a este trabalho descrito, a família e todo o contexto social em que a criança está inserida, tem um papel fundamental em seu desenvolvimento. A linguagem está presente desde o momento em que a criança nasce e tem seu desenvolvimento em todas as relações estabelecidas.
Nos atendimentos de fonoaudiologia são oferecidas ferramentas para que a criança possa exercitar nas interações e novas possibilidades de construir uma melhor comunicação.

AUTONOMIA

A Associação Amor Pra Down acredita que, para ser feliz, uma pessoa com SD precisa, acima de tudo, de autonomia. Ser autônomo significa falar bem para poder se comunicar, perguntar, responder. Significa saber ler e escrever, ter bom comportamento social, aprender um oficio.
Significa saber cuidar de si, da casa, saber orientar-se nas ruas. Ou seja, um ser humano completo, capaz de se virar sozinho.
O importante é ter este objetivo desde que a criança é pequena e ir preparando-a, dando – lhe os instrumentos para que se torne independente. E o primeiro passo é acreditar que a autonomia é possível e necessária, principalmente para a auto – estima da criança.

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ASSOCIAÇÃO AMOR PRA DOWN

A proposta pedagógica da Associação Amor Pra Down é um projeto que pressupõe uma ruptura com a rotina de exclusão e um compromisso com a inclusão da pessoa com Síndrome de Down.
Hoje temos como proposta posicionar nosso atendimento aos educandos com SD preferencialmente, em todos os níveis, etapas e modalidades de educação bem como atendimento educacional especializado.
A educação tem, portanto, um grande desafio: garantir o acesso aos conteúdos básicos que a escolarização deve proporcionar a todos os indivíduos, inclusive para pessoas com Síndrome de Down.
Ao longo de nossa trajetória, a Associação Amor Pra Down, verificou a necessidade de organizar - se dando respostas às possibilidades educacionais de todos os educandos.
A inclusão de educandos que apresentam SD não consiste apenas na permanência física desses junto aos demais, mas representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial de cada um, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades.
O respeito e a valorização da diversidade dos educandos exigem que a escola e o educador definam suas responsabilidades no estabelecimento de relações que possibilitem a criação de espaços inclusivos e procurem superar limites e vencer obstáculos.

COLABORADORES DA ASSOCIAÇÃO AMOR PRA DOWN

Para que possamos atingir nossos objetivos, necessitamos da colaboração tanto da iniciativa privada como dos órgãos públicos. Uma de nossas maiores metas é ter um espaço onde nossos associados possam freqüentar um período do dia na Associação desenvolvendo várias atividades e participando de oficinas que possam ajudar a prepara-los para o mercado de trabalho. Para tanto procuramos pessoas físicas e jurídicas interessadas em contribuir mensalmente com aluguel e/ou pagamento dos profissionais que trabalham conosco.

PRETENÇÕES:

FONOAUDIÓLOGAS
EDUCADORAS ESPECIAIS
NUTRICIONISTAS
FISIOTERAPEUTAS
PSICÓLOGAS
OFICINAS (Capoeira...)






A ASSOCIAÇÃO AMOR PRA DOWN AGRADECE