quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

50 crianças

Amigos, estamos com cinquenta crinças em nossa Associação. Nossas portas estão abertas e aguardando "padrinhos" para ajudar a manter nossos associados com atendimento em fonoadiologia, psicopedagogia, psicologia, atendimento médico e fisioterapia.
JUNTE-SE A NÓS.

Luiz Antonio H. Kappel
Pesidente da Associação Amor pra Down;

NOVO ENDEREÇO

A ASSOCIAÇÃO AMOR PRA DOWN ENCONTRA-SE EM NOVO ENDEREÇO, NA RUA 916, Nº466, CENTRO BALNEÁRIO CAMBORIÚ, ENTRE A 3ª E 4ª AVENIDA. VISITE-NOS E CONHEÇA NOSSAS NOVAS INSTALAÇÕES.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

RIFA DO QUADRO






RIFA : QUADRO TELA MISTA DOADO PELA ARTISTA PLÁSTICA ROSANA BAQUETA


NÚMERO SORTEADO: 674, GANHADORA: Rosimar José de Florianópolis


A Associação Amor Pra Down agradece de coração a doação recebida, atitude como essa é que incentiva nosso trabalho e faz com que se torne mais prazerosa e gratificante nossa jornada e assim consigamos alcançar nossos objetivos que são sempre em pról das pessoas com Síndrome de Down.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

MACARRONADA AMOR PRA DOWN

Macarronada do dia das Mães da
ASSOCIAÇÃO AMOR PRA DOWN

O Restaurante Pharol ficou repleto de gente queria e muito especial. Uma noite agradável onde cada participante saiu mais rico, sem falar que a comida estava uma delícia! Vou transcrever aqui as palavras que o presidente da entidade, Luiz Kappel proferiu em discurso durante a noite, assim vocês entendem um pouco mais da entidade e seus anjos.
Palavras do Presidente

Querido amigo Claudio Dalvesco, nosso querido vice-prefeito. – Muito obrigado por sua presença.
Amigos! Muito obrigado mesmo pela presença de todos, mas muito 0brgiado mesmo e principalmente pelos quinze reais que estão dando para associação amor pra Down. Ao comprarem o ingresso para esta macarronada. Vocês não têm idéia da importância deste dinheiro! A situação da associação é difícil, mas com esta entrada poderemos dar uma respirada e continuarmos assim dando suporte as nossas crianças Down.. Agora, podem ter certeza, no momento em que vocês entenderem esta importância, vocês estarão definitivamente integrados a Associação Amor pra Down.Gente! Não vou fazer discurso não, pois também estou morrendo de fone. Mas me permitam contar uma historia, que aconteceu há muitos anos atrás, mas muitos anos mesmo. Aliás, eu nem era deste tempo. Mas a história é fantástica.Contaram-me que Deus, há muitos anos mandou um anjo para terra para salvar a alma dos homens. Um anjo que se eu não me engano se chamava Jesus! Vocês lembram-se desta história? É, a gente esquece muito fácil as histórias que nos contam. Mas esta é verdadeira. Jesus veio, com o intuito de salvar a alma de todos os homens. Pois o cassino estava grande de mais.Mas o que foi que nós fizemos com o homem que veio nos salvar. Enchemos o cara de bordoadas, demos-lhe uma tremenda surra com um chicote cheio de ganchinhos nas pontas que ao tocar no corpo tirava pedaços de seu couro, e não contentes com a maldade, colocamos uma coroa de espinhos em sua cabeça e para terminar crucificamos o cara. Tchê loco! Matamos o cara.!!
Mas antes morrer, ele disse – PAI PERDOE-OS, POIS ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM.Três dias depois, Deus o levou de volta. Nossa! Jamais deixaria seu filho no meio destes loucos varridos. Eu mando meu filho para protegê-los e eles o matam!!! Caracas! Pensou Deus.Mas com sua infinita bondade e lembrando-se das palavras do seu filho antes de morrer, Ele continuou por mais de 2 mil anos, alias, até hoje, nos mandando anjinhos a todo momento. E assim como Jesus, nós podemos tocá-los e enxergá-los. Como Jesus eles vêem para nos proteger, orientar e principalmente fazer com que a gente pense!!! Nos mostram que temos que ser protagonistas de nossas existências e não morrer na platéia comandados pelos que os outros acham ou dizem.. Assim como Jesus eles são carinhosos, amáveis e muito queridos. Eu particularmente sou um privilegiado, pois um destes anjinhos veio pára dentro da minha casa! tchê, mora comigo!
Fantático!
Meus amigos!
Errar uma vez, faz parte, mas errar duas vezes é muita burrice.
ENTÃO! POR FAVOR, NOS AJUDEM A CUIDAR DESTES ANJINHOS, QUE COMO JESUS VIERAM PARA NOS PROTEGER, CUIDAR, AMAR E ENSINAR A BONDADE DIVINA.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

INCLUSÃO PARA A AUTONOMIA

"Está definido o tema da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down-FBASD para o Dia internacional da Síndrome de Down que, nesse ano, é ainda mais significativo pelo aniversário de 50 anos da descoberta da trissomia do cromossomo 21, por Jèrôme Lejeune.

INCLUSÃO PARA A AUTONOMIA, é a frase escolhida e que resume para o que trabalhamos, o que esperamos e o que devemos oferecer aos nossos filhos e filhas e parentes com Síndrome de Down.Um ano depois da ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, reafirmamos o direito à Inclusão Social plena de todas as pessoas.. Inclusão essa garantida pela lei e que deve ser exercida e cumprida pelos governos e por toda sociedade. Nosso objetivo é que as pessoas com Síndrome de Down tornem-se cidadãos respeitados, plenamente inseridos e tenham o direito à autonomia que só acontece em um contexto inclusivo, desde antes do nascimento, passando pelo processo escolar em classes comuns da escola regular e chegando aos anos da maturidade com direitos e deveres idênticos a qualquer outra pessoa e como sujeitos de direitos, aptos para fazer suas escolhas e viver a sua vida e quando necessário com o devido apoioA Convenção será também motivo de comemoração nessa semana do Dia Internacional, pois todos os seus artigos consagram esses direitos pelos quais tanto lutamos e que tanto precisamos para que as pessoas com deficiência intelectual e todas as pessoas com deficiência tenham acesso a uma vida digna, autônoma e independente.

INCLUSÃO PARA A AUTONOMIA, vamos divulgar essa frase, pois ela é a chave para a acessibilidade, para que os familiares confiem em seus filhos e parentes com Síndrome de Down e para que tenhamos ainda mais estímulo para lutar para que as leis sejam cumpridas."

Claudia Grabois-Presidente
Fabio Adiron-1o Relações Públicas

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008


Primeiramente, vou me apresentar; meu nome é Rafael Espíndola, trabalho com o Kappel aqui no MAPA e sou o responsável pela criação do BLOG da Associação Amor Prá Down. Sei que nosso Blog está desatualizado. Mas é que fui atingido pelas enchentes e estava sem acessar, com isso, também muito atarefado pela reconstrução em minha casa. Agora estou de volta, e com a permissão do Kappel publico esta minha experiência abaixo; espero que gostem. Valeu pessoal:

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Quando naquela enchente em 83/84 atingiu a casa dos meus pais, ali na Fazenda, na Rua Aladi S. Bini, eu estava com meus sete, oito anos. Lembro que a água entrou cerca de cinqüenta centrímetos, e perdemos alguns móveis. Não pensava naquela época que um dia eu passaria por tal situação. Não pensava que a água barrenta do Itajaí Mirim alagaria a nossa rua, depois subiria a calçada, tomaria nosso jardim, entraria pelos ralos e logo depois sem pedir licença invadiria minha casa. E eu teimoso, falava para minha esposa:
- Essa água vai baixar; nossa casa é alta.

Ela temerosa, claro porque muitas das coisas que temos na nossa casinha ainda estamos pagando; me pressagiava que aquilo não pararia ali e subiria mais. Eu, insisti e permaneci na casa, vendo inclusive aquela tragédia tomar nosso carro estacionado na garagem. Acompanhamos pela janelinha os botes passando pela rua com pessoas chorando, assustadas. Resisti até ás cinco e vinte da manhã do domingo, quando então apanhamos alguns documentos pessoais e resolvemos sair da nossa casa. Coloquei nossa cadelinha fox dentro da jaqueta, abracei minha esposa e com os olhos cheio de lágrimas fomos caminhando pela água barrenta que na rua já nos tomava a cintura. Uma cena de horror, vendo animais se protegendo sob os carros, sob os telhados. Muitas pessoas como eu e minha esposa também rumavam desoladas.
Lembro naquele momento que eu esqueci de tudo o que de material tinha e supliquei a Deus que protegesse a todos. Eu estava com medo !

Caminhamos pela Nilo Simas e conseguimos uma carona de um caminhão que nos levou até a rodoviária. Lá uma amiga nos levou até a casa de familiares que já nos esperavam assustados. Naquele momento até a cachorrinha procurava o calor humano, uma toalha seca. Ainda naquele dia procuramos um barco e naquela tarde conseguimos uma batera a remo (emprestada pela Associação Náutica de Itajaí situada na beira rio). E de lá esperançosos que pudéssemos recuperar algo em nossa casa seguimos ao desconhecido. Eu não esperava encontrar aquilo, era cena triste, desoladora e aterrorizante. Ao pular do barco na calçada da minha casa, fiquei somente com o pescoço para cima de fora da água. Fui subindo o terreno e ao entrar na minha casa, tudo que tínhamos erguido estava debaixo da água ou boiando. Pouco se recuperou, não podíamos também levar muitas coisas. A batera era pequena. Lembro que no trajeto de volta dei um adeus aquele nosso “cantinho”. Descarregamos o barco e com forças celestiais fomos salvando as pessoas que encontravam-se ilhadas, fazendo muitas viagens pelas ruas do Promorar.
Aquele dia ficou registrado em minha mente. Senti-me a melhor das pessoas ao ajudar o próximo. A tristeza tinha dado espaço para a solidariedade.

A água porém continuou a subir até a segunda-feira e só pude retornar a minha casa na quinta-feira para limpar e recuperar alguns pertences. Amigos verdadeiros nestas horas apareceram de tudo quanto é lado e nos prestaram ajuda na limpeza e doação de alimentos, água e colchão.

Hoje nós estamos reerguendo nossas vidas com muita vontade, solidariedade e trabalho. Agradeço a Deus por possuir um emprego, por ter conduzido minha família em segurança e por ter conhecido meus verdadeiros amigos.


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Rafael Espíndola

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

SÓ O AMOR FAZ A DIFERENÇA

Está frase se tornou uma experiência de vida para mim como pessoa e Psicóloga. Durante os 5 anos de graduação do curso de Psicologia, nunca tive contato com SD, a única experiência que posso dizer que tive foi em sala de aula quando a professora falava da síndrome, mas se referindo como Deficientes Mentais, então isto era a base que eu tinha sobre uma pessoa que tivesse Síndrome de Down. Eu sempre tive claro na minha cabeça que trabalhar com portadores de alguma síndrome ou deficiência, era a área que não desejava para mim, mas quando você começa a se envolver, conhecer, participar e ter convívio com essas pessoas maravilhosas, você percebe que eles não são diferentes que nós, apenas levam consigo uma síndrome e com ela algumas dificuldades que com muita dedicação e estimulo nada é impossível, e agora posso dizer de coração e com alegria, uma síndrome maravilhosa, especial, amável, querida, amigos, e muitas outras características...
A proposta para estar atuando na Associação Amor pra Down era primeiramente na área de Psicologia Organizacional, mas o tempo passou, o pensamento mudou, a convivência com as crianças e com as pessoas da Associação me fizeram ver tudo de outra forma. O contato com as crianças no dia a dia despertou em mim um desejo enorme em estar trabalhando juntamente com elas, estar ajudando e compartilhando coisas boas e ruins também na vida delas. A sinceridade, amizade, o amor, o carinho, companheirismo e muito mais me levaram a querer cada vez mais a presença deles ao meu lado para juntos fazermos um bom trabalho.
O que mais me encanta é a história de vida de cada um, a relação familiar, o convívio com as pessoas e amigos, a alegria de viver. O sorriso de cada um, com seu jeito especial de ser, me faz cada dia mais adorá-los e admirá-los.
Os profissionais e pais maravilhosos que estão presentes na Associação me ensinam muito a entender a Síndrome, todas as características. Fico impressionada com o amor e o carinho de todos eles pelas crianças que freqüentam a Associação. Com isto com certeza minha satisfação de estar contribuindo com eles aumenta e a minha alegria de estar podendo ajudar e fazer parte da vida de cada um, seja profissional, pais e as crianças.
O receio que tinha em estar presente com a SD foi demolido, pois muitas coisas boas aconteceram, foi desmistificado para mim através de muitas conversas com a Educadora Especial Fabiana, com os pais e com as próprias crianças, e agora só tenho a agradecer e muito por estar presente neste círculo maravilhoso de puro amor e amizade.

Josiely F. Bertollo
Psicóloga e amiga da Associação Amor pra Down.